Procurar o que queremos por um preço menor não é nenhuma novidade. Porém, muitas vezes o barato pode sair muito caro, pela falta de certificação e serviços incompletos. Isso é o que vem acontecendo com aparelhos celulares que copiam o design e algumas funcionalidades de aparelhos de marcas famosas. Por serem extremamente baratos, os aparelhos falsificados cairam na graça do povo brasileiro, apresentando-se aparentemente como idênticos aos originais, e por isso acabam sendo comprados por pessoas que não têm boas condições financeiras.
Esses aparelhos não possuem certificação da Anatel e, segundo o levantamento da Folha, mais de 200% dos aparalhos pós-pagos são falsificados no país, concentrados principalmente nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Para combater esse crescimento e impedir a venda, o Ministério Público Federal prepara uma ação civil para que esses aparelhos sejam bloqueados para ligações. Com isso, esperam a desestimulação para comercializar.
Ainda não há uma maneira exata de como realizar esse bloqueio. O Ministério pretende dar uma senha para cada pessoa que tem um celular, ou pedir às operadoras bloquearem os IMEIs (números identificadores do aparelho), que costumam ser usados nos aparelhos falsificados. Entretanto, há aparelhos falsificados que usam IMEIs genuínos e bloquear esse número poderia deixar clientes com aparelhos originais sem poder fazer ligações.
Em 2010 o prejuízo com celulares falsificados chegou a R$ 1 bilhão de reais, para fabricantes.
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